quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Somos Tão Inteligentes (já sei porquê)

Hoje alguém se lembrou de começar a cantar: 'Arco-Íris, Arco-Íris; Quero ver-te brilhar...'

É essa a razão para acharmos que os teens de hoje são mais infantis do que nós éramos na idade deles:

* nós tivémos direito a programas como o 'Arco-Íris' ou o 'Jornalinho'. Eles têm direito às 'Bratz' e aos 'Gormitis';

* a nós explicavam-nos que o mundo estava em guerra, a eles escondemos que há pessoas com fome no mundo.

Ou eles não querem saber... E aposto que se lhes mostrarmos a verdade, eles vão achar que irá chegar um super-herói qualquer com poderes ultra-especiais que vão acabar com todo o mal que existe.

Nós tínhamos mais acesso à verdade. Eles têm mais acesso à fantasia. Não foi por isso que deixámos de crescer mais saudáveis ou conscientes.

Que volte o Carlos Ribeiro e o Pedro Mourinho. Deixemo-nos de bonecos e mais bonecos, ponham gente real à frente de um programa infanto-juvenil e mostrem-lhes o mundo antes que eles descubram por si, lá para os 30/ 35 anos quando saírem de casa dos pais...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tan tan taaaannnn, tan tan taann...


Se eu disser três palavras, há muita gente que vai acertar à primeira: canivete, fio eléctrico e cola.

Exacto: MacGyver. O homem fantástico que, no final da década de 80, conseguia fazer uma bomba com quaisquer três objectos que tivesse à mão, contando com o canivete suíço que só saía do seu bolso quando era estritamente necessário.

Este foi (talvez) o herói mais 'engenhocas' da TV que, em 40 minutos, sabia de um novo caso, encontrava o 'mauzão', era preso num qualquer local que tinha sempre coisas que lhe dariam jeito para de lá sair, voltava a encontrar o vilão e, desta vez, não o deixava escapar e entregava-o.

Melhor: tudo isto sem o recurso a armas de fogo, uma vez que se recusava a usar, porque era contra. Uma bomba, mesmo que artesanal, tudo bem... uma arma de fogo, NÃO!

Pacifista, inteligente, desenvencilhado e 'girito'. Richard Dean Anderson foi MacGyver (e acho que mais nada).